... Artificial'

abro os olhos e vejo a imensidão

acabo viajando nas idéias

refletindo sobre as pequenas coisas

defendendo a verdade e fortalecendo minha fé!

Minha liberdade, ninguém pode tirar de mim

Porque eu sou, eu faço, eu vivo a Liberdade!

Quero viajar em meus pensamentos e encontrar nos atos banais um sentido que prende minha atenção levando-me ao auge das reflexões sem sentido talvez.

Esse imenso prazer que invade meu corpo e sensações de tranqüilidade imagino sentir, e naquele período certo, viver somente no meu mundo, voando como passaro, flutuando como pena, que sensação de paz conquistada apenas em alguns segundos por alguns trocados, somente num ‘pucho’.

Liberdade, eu te encontrei, não quero mais te largar. Será uma falsa impressão ou mesmo cheguei até o clímax sem muito esforço?

Como não viciar nessa sensação? Como não querer sempre mais? Torço para não me perder, eu sei que há outras formas de encontrar essa liberdade sem consequências futuras,

Porém é preciso de tempo e foco para conquistá-la pouco a pouco.

Eu não quero viciar-me numa sensação artificial, eu só queria ter certeza que seria apenas uma vez ou mais algumas, mas que não me fizesse mal nenhum. Eu poderia absorver esses efeitos e controlá-los sem nenhum esforço. Eu poderia experimentar e continuar independente disso. Não poderia?

É o que todos pensam, mas na verdade não acontece assim. Eu perco a cabeça só pensando como seria se... mas na verdade eu não quero perder minha cabeça. Não há necessidade, não há motivos... e não há coragem.

Ser forte para não cair nessa e ser difícil para não se influenciar, viajar somente olhando e sentindo a natureza, buscar a tranqüilidade plena somente ouvindo o mar.