segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

O Homem e a Fera'





Como já dizia Fiodor Dostoiévski  "Compara-se muitas vezes a crueldade do homem à das feras, mas isso é injuriar estas últimas."
 Devo concordar com este grandioso escritor, a quem admiro muito. Não somente concordo como também acrescentarei meus pensamentos sobre esta frase em questão.
  Feras, aquelas que são horrivelmente temidas por todos, pela sua famosa crueldade e por serem exageradamente perigosas. É realmente essa a natureza delas, mas que essa maldade não chega aos pés das maldades dos seres humanos.
   A sociedade já está mostrando quem realmente é. Um ser que ainda não tem nome mas que posso definir suas características, que são elas as piores que posso citar. O ser humano é um bicho que mata outro de sua própria especie sem motivo algum, porque não há motivo que justifique roubar a vida de alguém. Um bicho tão invejoso e articuloso capaz de tramar barbaridades apenas para se sentir "bem", um bicho sem escrúpulos e sem vergonha, egoísta a ponto de roubar tudo para si, mesmo ele já tendo o suficiente. Deixando apenas os vermes para o "resto" da população miserável e que "não deveria nem ter nascido" é assim que pensam.
   A crueldade do homem não se compara porque ela reina entre todas, ela é a pior, porque não tem motivos justos para agirem da forma maldosa como presenciamos todos os dias. 
   Na frente do homem as feras são aprendizes. Porque não há professor de maldade melhor que o homem. Ele parece ser fiel ao seu pior lado. O lado da covardia parece funcionar melhor.
 E os dias vão passando e essa guerra vai continuando através dos tempos, mas que com força maior. Porque o homem vai se tornando pior se não quiser parar para refletir seu comportamento covarde. E aí a vida vai seguindo.
    Enquanto a minoria tenta amenizar essa guerra, a maioria prefere escandalizar e prejudicar a doce vida que somos tão gratos de te-lá, e que essa gratidão poderá sumir com o passar do tempo se isso não mudar, por que quem vai querer viver em um mundo que não há sossego?

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