Difícil é a noite
que corre lenta na escuridão
Conversas paralelas
Olhares cansados
Sorriso já desapareceu faz tempo
E quando eu vou sair daqui?
é a pergunta que passa na
minha cabeça o tempo todo.
As horas param
O cansaço toma conta do espaço
E a dificuldade é o nosso professor.
Tudo vai dar certo, Eu sei.
O que eu não sei é quando.
Difícil é fazer o tempo correr
Olhar o movimento dos ponteiros
é a minha função esta noite.
Sair pelos corredores procurando
o que eu não sei, é o que faço de melhor.
E a madrugada chega
Eu ainda estou aqui
observando a agitação da tranquilidade
esperando o brilho de um novo
dia que custa a chegar.
Tudo ainda me impressiona
Eu ainda estou crescendo.
Aqui, eu não quero mais voltar
Esse horário, eu não quero mais ficar.
E essa noite, ainda vai se repetir?
Eu saio com essa indagação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário